APRESENTAÇÃO

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O blog Barco da Leitura é fruto do curso "Melhor Gestão, Melhor Ensino", oferecido pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo.


O curso pretende ampliar a formação dos professores em práticas contemporâneas de leitura e escrita, envolvendo atividades de reflexão sobre o uso social da leitura, ampliando a produção de textos em ambientes digitais interativos.


Esse blog convida você a refletir conosco sobre a extrema importância de promover conhecimentos de leitura e escrita em diferentes gêneros, modalidades e linguagens.


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"NAVEGAR É PRECISO..." - FERNANDO PESSOA

quinta-feira, 6 de junho de 2013





Livros e histórias


Não aprendi a gostar de ler na escola. Comecei a paquerar os livros que ficavam no quarto de meus pais; toda vez que ia dar o beijo de boa noite, lá estava minha mãe com um livro nas mãos. Quando terminava um romance, ela me chamava e fazia comentários que me deixavam encantada. Então escolhi um dos livros da pilha que ficava ao lado da cama, “Olhai os lírios do campo” e a sedução estava completa. Depois li Senhora, Ubirajara , O tronco do ipê, O moço Loiro e nesse ritmo de histórias amorosas fui me envolvendo cada vez mais com os livros. Há um detalhe importante: a pilha de livros da minha mãe continha algumas surpresas!Peguei  o título  O perfume – História de um assassino  e quando terminei a leitura, fiquei  o mês todo com o final na cabeça, totalmente impressionada. O impacto dessa leitura me fez entender melhor o poder que os livros têm. Não consegui mais parar de ler, desde então.
 O meu pai não é amigo de livros, mas sempre foi um ótimo contador de histórias de terror e como eu adorava, resolvi escrever as histórias dele em um caderninho. Minhas amigas tinham diário e eu, um caderno de histórias de terror. No intervalo da escola, juntava a galera e lá estava eu imitando meu pai. Os colegas adoravam e viviam pedindo para contar mais e mais.
Lembro de umas férias de julho que descobri que meu tio tinha uma coleção grande de gibis de terror e quando ele me entregou alguns para ler, foi um momento de alegria que guardo até hoje. Eu li todos e depois escrevi as histórias preferidas no caderninho assustador.Descobri que escrever sobre coisas que eu gostava era prazeroso, então, além das histórias de meu pai, comecei escrever sobre os filmes que assistia e sobre os livros que lia.
 Hoje,continuo apaixonada pelos livros, tenho um caderno com anotações de filmes e ainda conto histórias, só que para meus alunos.

                                                                                                   Cíntia

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